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Levanto-me as 4.00 da manhã e preparo tudo para partir. Muita roupa, maquinas fotográficas e espírito para aguentar uma viagem de 2 horas até uma altitude de 4320 metros. Seis graus negativos e um sol que teima em chegar fazem que a ansiedade tome conta de mim.
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Está muito frio e não tenho roupa adequada para estas temperaturas mas o espectáculo que se segue absorve-me de tal forma que nem o frio e nem a fome me incomodam. Afinal estou num campo geotérmico com uma impressionante actividade de fumarolas provenientes do centro da terra, com odores a enxofre e explosões de água fortíssimas.
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O contacto das nascentes geladas e dos rios subterrâneos com as rochas incandescentes provocam este cenário único da mãe natureza. Oitenta por cento dos géisers neste local estão activos e de um momento para o outro explodem quase ao mesmo tempo fazendo com que não tenha tempo nem concentração para fotografar… uma verdadeira loucura!
Para os mais audazes existia a possibilidade de tomar um banho numa piscina a 30º (positivos, claro) mas optei ficar como mero observador, não pela falta de coragem mas por não ter levado toalha para me secar!
Para os mais audazes existia a possibilidade de tomar um banho numa piscina a 30º (positivos, claro) mas optei ficar como mero observador, não pela falta de coragem mas por não ter levado toalha para me secar!
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As 10 da manhã termino a visita e arranco em direcção de S. Pedro, mas antes paro numa aldeia pitoresca, chamada de Machuca, ponto de paragem obrigatória para comer, descansar um pouco e fotografar a fauna local… vicunhas, lhamas, alpacas e flamingos coloridos deliciam os aficionados.
As 10 da manhã termino a visita e arranco em direcção de S. Pedro, mas antes paro numa aldeia pitoresca, chamada de Machuca, ponto de paragem obrigatória para comer, descansar um pouco e fotografar a fauna local… vicunhas, lhamas, alpacas e flamingos coloridos deliciam os aficionados.
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Into the Wild Style
No meio da tarde chego feliz, satisfeito e com vontade de partir no dia seguinte, em direcção ao mar… estou tão próximo do Pacifico e sinto muito a falta dessa brisa marinha, do bater das ondas e do infinito horizonte… dizem que os peixes e mariscos são muito baratos… óptimo! Assim aproveito para matar essas saudades e por a minha dieta mediterrânica em dia.
5 comentários:
Bem Santi, tardou, mas não faltaste ao prometido de nos deliciares com mais um relato gostoso das tuas aventuras e fotos fabulosas. Adorei os flamingos...
Não quero acreditar que perdeste um banhinho de 30c!? Tu que adoras água quentinha!!!! Ok, compreendo a falta da toalha! Hi,Hi...Beijo, fica com Deus.
Lindo, Magnífico, Maravilhoso! Invejável (saudável, é claro) odisseia!
Continua "bem acompanhado" a tua viagem e com a presença de espírito pura e realista que tens demonstrado. Ao ler as tuas crónicas, confesso que me deixas emocionada por te conhecer e te saber capaz de tamanha aventura.
florbela
Saudações Santiago,
sou amigo do teu irmão e outro dia comentei com ele lá na loja que tinha lido sobre a tua aventura no Terras da Feira, mas como não vinha identificado quem era ainda não tinha certeza. Muitos parabéns pela coragem de seguir o sonho e se no fim acabarás certamente mais pobre em euros, certamente estarás infinitamente mais rico em experiências. Que tudo corra bem e boa viagem!
Santiago,
Estava a beber um Beirão e lembrei-me de ti...lol
Na proxima viagem vou tb...
Ai que inveja...
Abraço do tamanho do mundo.
Eduardo Sousa
Quanta vida esses olhos devem ter visto?
Tantas tantas que couberem aí dentro. Aproveite muito!
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