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Está muito frio e não tenho roupa adequada para estas temperaturas mas o espectáculo que se segue absorve-me de tal forma que nem o frio e nem a fome me incomodam. Afinal estou num campo geotérmico com uma impressionante actividade de fumarolas provenientes do centro da terra, com odores a enxofre e explosões de água fortíssimas.
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Para os mais audazes existia a possibilidade de tomar um banho numa piscina a 30º (positivos, claro) mas optei ficar como mero observador, não pela falta de coragem mas por não ter levado toalha para me secar!

As 10 da manhã termino a visita e arranco em direcção de S. Pedro, mas antes paro numa aldeia pitoresca, chamada de Machuca, ponto de paragem obrigatória para comer, descansar um pouco e fotografar a fauna local… vicunhas, lhamas, alpacas e flamingos coloridos deliciam os aficionados.
Into the Wild Style
Encontrei um casal de portugueses, a Marília e o Pedro, pessoas muito amáveis que fiquei encantado em conhecer, não pelo apetitoso jantar que me ofereceram (rsrsrs), mas sim pela simpatia e amabilidade que me proporcionaram… afinal de contas é tão bom encontrar conterrâneos e ainda por cima em lugares tão invulgares e inóspitos. Um cumprimento especial para os dois e quem sabe um dia nos voltamos a cruzar neste pequeno mundo!
No meio da tarde chego feliz, satisfeito e com vontade de partir no dia seguinte, em direcção ao mar… estou tão próximo do Pacifico e sinto muito a falta dessa brisa marinha, do bater das ondas e do infinito horizonte… dizem que os peixes e mariscos são muito baratos… óptimo! Assim aproveito para matar essas saudades e por a minha dieta mediterrânica em dia.