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Após dois dias de condução extrema e com 1500 kilometros rodados com muito sacrifício, chego a cidade “da luz” sul-americana, berço do Tango, dos bairros emblemáticos polvilhados de cultura e tradição, numa característica única de metrópole activa, cosmopolita e boémia.
Chego num sábado e o transito é caótico… imagino o que será chegar numa hora de ponta durante a semana… completamente surreal! Com o gps apontado para o meu destino – Dakar Motos, e sem falhar uma única rua, encontro a oficina do Javier, bastante conhecida no mundo dos motociclistas, onde acolhe dezenas de viajantes sedentos de aventura e de adrenalina.
Após dois dias de condução extrema e com 1500 kilometros rodados com muito sacrifício, chego a cidade “da luz” sul-americana, berço do Tango, dos bairros emblemáticos polvilhados de cultura e tradição, numa característica única de metrópole activa, cosmopolita e boémia.
Chego num sábado e o transito é caótico… imagino o que será chegar numa hora de ponta durante a semana… completamente surreal! Com o gps apontado para o meu destino – Dakar Motos, e sem falhar uma única rua, encontro a oficina do Javier, bastante conhecida no mundo dos motociclistas, onde acolhe dezenas de viajantes sedentos de aventura e de adrenalina.
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Opto por deixar a moto na oficina e desloco-me de comboio até a estação do Retiro. Durante uma semana ficamos hospedados no Hostel Sandanzas, no coração de S. Telmo, um bairro típico e ponto obrigatório de passagem de “turistas megapixels”. Este hostel bem acolhedor e organizado foi recomendado por um casal de motociclistas alemães e vale mesmo a pena, não só pela localização, mas sobretudo pelas proprietárias, jovens “porteñas” que interagem com os seus hospedes duma forma muito especial e que nos acolheram muito bem (também merecíamos isso) … um beijo especial para a Verónica e a Irene. Deveras incansáveis!
Seguindo a sugestão da Ire, aproveitamos para conhecer o emblemático bairro de La Boca, catedral do futebol argentino, palco de lutas titânicas e rampa de lançamento do astro - “El Pibe”… Diego Armando Maradona.
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Visitamos o estádio e percorremos as pitorescas ruas de El Caminito, cheias de vida e cor, num frenesim comandado pelas melodias do Carlos Gardel misturadas por vezes com batidas electrónicas de Gotan Project e Bajofondo.
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As danças tradicionais das pampas, com os seus trajes característicos deliciam “os gringos” e o som do Tango-Milonga proporcionam movimentos de sedução e cumplicidade por quem o dança de forma sentida, numa espécie de “fado- bailado” com coreografias sensuais e íntimas. Fiquei completamente rendido ao encanto!
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Nos dias seguintes encontramo-nos com alguns amigos, conhecidos em Humahuaca durante o carnaval. Estivemos no atelier do Javier, jovem escultor de um talento extraordinário e aproveitamos o dia para conhecer Palermo, bairro mais moderno e chique com muito comércio, restaurantes e bares numa panóplia de contrastes europeus.
Fizemos um “tour” pela Recoleta, considerado um dos bairros mais nobres da capital, numa ampla avenida movimentada e com uma traça arquitectónica muito familiar.
Após uma semana de estadia nesta fabulosa cidade cheia de vida, sempre acompanhados de gente simpática e acolhedora, chega a hora de partir, desta vez para o Uruguay, numa travessia de Ferry até Colónia del Sacramiento.